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"não está escrito na testa"

Deputado declarou que “ninguém tem escrito na testa que é membro de facção”

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CUIABÁ

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O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL), irmão do vereador eleito de Cuiabá Cezinha Nascimento (União), classificou nesta quarta-feira (04.12) como “normal” a foto em que o familiar aparece ao lado de um suposto membro da facção criminosa Comando Vermelho durante campanha eleitoral na Capital.

Cezinha Nascimento, em várias imagens durante a campanha, aparece ao lado de Marcelo de Souza Silva, vulgo Jabá – que responde várias ações por tráfico de drogas, dirigir embriagado e porte ilegal de armas.

Em entrevista ao , Elizeu Nascimento saiu em defesa do irmão e declarou que, durante a campanha eleitoral, os candidatos não têm como fazer qualquer distinção, até porque, segundo o deputado, “ninguém tem escrito na testa que é membro de uma facção criminosa”.

“Uma foto normal. Quem sai para a campanha eleitoral na testa de nenhum ser humano está escrito que ele é faccionado. Eu também não posso afirmar que quem estava na foto era faccionado, até porque eu não faço esse tipo de levantamento”, disse o parlamentar.

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Ainda segundo ele, se realizar um levantamento em todo o país, poderá-se constatar que vários políticos têm passagens criminais por diferentes delitos como furto, roubo e por desentendimento familiar.

“Qualquer um candidato sai para a rua, até o governador na sua campanha, o prefeito. Se for puxar todos os políticos do Brasil, vai haver alguém que teve uma passagem policial por furto, por roubo ou às vezes por desentendimento familiar, qualquer coisa. Esse tipo de situação é muito prematuro para fazer um tipo de posicionamento em relação à ligação”, destacou.

Ao final, o deputado defendeu que é preciso criar uma lista mais simples com o nome das pessoas que integram as facções ou que cometeram outros crimes. “Eu acredito que qualquer tipo de informação que seja colocada em relação a nomes de pessoas que tenham envolvimento é viável, até para que as pessoas saibam que são estes tipos”, finalizou.

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Samantha: CCJR não investigará suposto envolvimento de vereadores com facção

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Câmara de Cuiabá

A denúncia de que alguns vereadores de Cuiabá teriam sido eleitos com o apoio de facções, não deve ser apurada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), da Câmara Municipal. A afirmação é da presidente da comissão, Samantha Iris, que destacou que a investigação ficará por conta apenas da polícia.

Eu não vou entrar nessa discussão, porque agora o meu momento aqui é tratar e falar das comissões. Já passou essa hora dessa discussão em relação aos vereadores. Eu acho que aí já é competência da polícia. Então aqui para mim é um assunto que se esgotou, as denúncias foram feitas. O que deveria ter sido levado à polícia foi levado para polícia”, disse a vereadora à imprensa nesta quinta-feira (9).

Em novembro do ano passado, o prefeito Abilio Brunini (PL) denunciou que vereadores teriam sido eleitos com o apoio financeiro de criminosos. Ele disse ainda que alguns parlamentares, cujos nomes não foram citados, relataram terem recebido propostas de R$ 200 mil para votar na Mesa Diretora seguindo a orientação de uma facção.

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O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), instaurou procedimento para investigar a denúncia.

À época, o procurador de Justiça Domingos Sávio chegou a dizer que a denúncia feita por Abilio não era leviana e não poderia ser encarada como discurso político.

O crime organizado, de fato, vem se mobilizando em todo o Brasil, para cada vez mais se embrenhar nas estruturas da administração pública, em geral. Os líderes das organizações criminosas se convenceram de que é por demais importante para os seus negócios estender tentáculos nas entranhas dos Poderes”, pontuou Domingos.

A denúncia feita por Abilio não surpreende na medida em que é notória a movimentação das organizações criminosas, visando ocupar espaços na administração pública”, completou.

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