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TOLERÂNCIA ZERO AO CRIME

A nova pasta, que cuidará exclusivamente do sistema penitenciário, será comandada pelo delegado da Polícia Civil, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.

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CUIABÁ

Mayke Toscano / Secom-MT

O Governo do Estado anunciou, no início da tarde desta segunda-feira (25), o programa “Tolerância Zero ao Crime”, que visa combater as organizações criminosas. Entre as medidas divulgadas, está a criação da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), que será desmembrada da Secretaria de Estado de Segurança Pública e cuja mensagem será enviada para a Assembleia Legislativa ainda nesta semana.

A nova pasta, que cuidará exclusivamente do sistema penitenciário, será comandada pelo delegado da Polícia Civil, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, que atualmente responde pela Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil.

A Secretaria será a responsável por administrar os Sistemas Penitenciário e Socioeducativo e a política estadual sobre drogas. O secretário adjunto de Administração Penitenciária será o policial penal federal André Fernandes Ferreira, que já foi secretário de Segurança Pública no Estado de Roraima.

“Chegamos a conclusão de que nesse momento é preciso termos o controle efetivo do nosso sistema prisional”, disse Mauro.

Além disso, será criado o Centro de Monitoramento externo do todo o Sistema Penitenciário, com a utilização de câmeras do programa Vigia Mais MT, que serão instaladas em todas as penitenciárias e cujo monitoramento será feito pelo setor de inteligência da Sesp.

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Com o desmembramento, a Sesp ficará focada nas ações de enfrentamento ao crime organizado.

Outra medida anunciada será a criação do Comitê Integrado do Combate ao Crime Organizado, que terá como líder o governador Mauro Mendes (União).

Farão parte do Comitê o secretário de Segurança Pública César Roveri, o secretário de Justiça Vitor Hugo Bruzolato, o comandante da Policia Militar, (que deve ser nomeado esta semana), o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Flávio Glêdson Vieira Bezerra, a diretora-geral da Polícia Civil Daniela Maidel, o diretor-geral da Politec Jaime Trevizan Teixeira e um promotor do Gaeco.

Outros membros convidados serão a OAB-MT, Ministério Público Estadual ,Tribunal de Justiça do Estado e Defensoria Pública Estadual.

Ainda durante o evento, Roveri anunciou a criação de quatro novas delegacias da Polícia Judiciária Civil; criação das Coordenadorias de Combate ao Crime Organizado e de Recuperação de Ativos da Polícia Civil, que irão atuar no enfrentamento à lavagem de dinheiro e na recuperação de ativos para o Estado.

Aumento no efetivo

Também estão no pacote de medidas do programa:
– Nomeação de 94 policiais civis, sendo 15 delegados substitutos, 23 escrivães e 56 investigadores
– Nomeação de 55 policiais penais
– Convocação para curso de formação de 245 militares, sendo 200 alunos soldados da Polícia Militar, 30 alunos para oficial da PM e 15 alunos para oficial do Corpo de Bombeiros Militar
– Modernização e simplificação da estrutura da Polícia Civil, para melhorar a atuação no combate ao crime organizado.

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Deputado classifica foto do irmão com faccionado como normal: “Qualquer um, até o governador”

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O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL), irmão do vereador eleito de Cuiabá Cezinha Nascimento (União), classificou nesta quarta-feira (04.12) como “normal” a foto em que o familiar aparece ao lado de um suposto membro da facção criminosa Comando Vermelho durante campanha eleitoral na Capital.

Cezinha Nascimento, em várias imagens durante a campanha, aparece ao lado de Marcelo de Souza Silva, vulgo Jabá – que responde várias ações por tráfico de drogas, dirigir embriagado e porte ilegal de armas.

Em entrevista ao , Elizeu Nascimento saiu em defesa do irmão e declarou que, durante a campanha eleitoral, os candidatos não têm como fazer qualquer distinção, até porque, segundo o deputado, “ninguém tem escrito na testa que é membro de uma facção criminosa”.

“Uma foto normal. Quem sai para a campanha eleitoral na testa de nenhum ser humano está escrito que ele é faccionado. Eu também não posso afirmar que quem estava na foto era faccionado, até porque eu não faço esse tipo de levantamento”, disse o parlamentar.

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Ainda segundo ele, se realizar um levantamento em todo o país, poderá-se constatar que vários políticos têm passagens criminais por diferentes delitos como furto, roubo e por desentendimento familiar.

“Qualquer um candidato sai para a rua, até o governador na sua campanha, o prefeito. Se for puxar todos os políticos do Brasil, vai haver alguém que teve uma passagem policial por furto, por roubo ou às vezes por desentendimento familiar, qualquer coisa. Esse tipo de situação é muito prematuro para fazer um tipo de posicionamento em relação à ligação”, destacou.

Ao final, o deputado defendeu que é preciso criar uma lista mais simples com o nome das pessoas que integram as facções ou que cometeram outros crimes. “Eu acredito que qualquer tipo de informação que seja colocada em relação a nomes de pessoas que tenham envolvimento é viável, até para que as pessoas saibam que são estes tipos”, finalizou.

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