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OPERAÇÃO SISAMNES

Operação teve como algo desembargadores, advogados e servidores acusados de venda de sentenças.

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CUIABÁ

Antonio Augusto/SCO/STF

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os agentes envolvidos na Operação Sisamnes, deflagrada nessa terça-feira (26), agissem de forma discreta, evitando expor de forma indevida os alvos, suspeitos de envolvimento em um suposto esquema de venda de sentenças e de negociação de informações sigilosas, inclusive a respeito de operações policiais.

“A autoridade policial deverá adotar discrição e postura parcimoniosa na execução do mandado, com rigorosa observância ao disposto nos arts. 245 a 250 do Código de Processo Penal. Deverá também evitar exposições indevidas no cumprimento da ordem, abstendo-se de indiscrições, inclusive midiática”, diz trecho da decisão.

“Impõe-se ainda assegurar o cumprimento das regras para o tratamento dos presos, impedindo o acordo ou ajuste de qualquer autoridade com órgãos da imprensa para explorar a imagem da pessoa submetida à prisão, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e penal, na forma do art. 3º-F, do CPP”, prosseguiu o documento

O que se viu foram agentes usando veículos descaracterizados e, em alguns casos, até mesmo sem o uniforme da corporação.

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Ao todo, foram cumpridas 23 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal, além de medidas cautelares como instalação de monitoramento eletrônico, afastamento das funções públicas de servidores e membros do Poder Judiciário, sequestro, arresto e indisponibilidade de bens e valores dos investigados.

Veja a lista dos alvos:

– João Ferreira Filho, desembargador do TJMT (afastado do cargo em agosto)
– Sebastião de Moraes Filho, desembargador do TJMT (afastado do cargo em agosto)
– Flaviano Kleber Taques Figueiredo, advogado
– Andrerson de Oliveira Gonçalves, lobista (único preso)
– Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho de Sebastião de Moraes Filho
– Rodrigo Vechiato da Silveira, ex-assessor de Sebastião de Moraes Filho
– Miriam Ribeiro Rodrigues de Mello Gonçalves, esposa suposta “testa de ferro” de Andrerson de Oliveira Gonçalves
– Valdoir Slapak
– Haroldo Augusto Filho
– Victor Ramos de Castro
– Mauro Thadeu Prado de Moraes
– Rafael Macedo Martins, servidor do Tribunal de Justiça
– Roberto Zampieri (falecido, teve o mandado cumprido em seu escritório)

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Também foram alvos da operação funcionários do Superior Tribunal de Justiça (STJ):

– Daimler Alberto de Campos, servidor no gabinete da ministr Isabel Gallotti (STJ)
– Márcio José Toledo Pinto, servidor do STJ que já atuou nos gabinetes de Isabel Gallotti e Nancy Andrigui
– Rodrigo Falcão de Oliveira Andrade, chefe de gabinete do ministro Og Fernandes (STJ)

Conforme a investigação da Polícia Federal, os alvos integram um grupo que supostamente comercializava decisões judiciais no âmbito do TJMT e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assim como informações sigilosas, inclusive sobre operações policiais.

O caso tramita em segredo de Justiça.

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Deputado classifica foto do irmão com faccionado como normal: “Qualquer um, até o governador”

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O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL), irmão do vereador eleito de Cuiabá Cezinha Nascimento (União), classificou nesta quarta-feira (04.12) como “normal” a foto em que o familiar aparece ao lado de um suposto membro da facção criminosa Comando Vermelho durante campanha eleitoral na Capital.

Cezinha Nascimento, em várias imagens durante a campanha, aparece ao lado de Marcelo de Souza Silva, vulgo Jabá – que responde várias ações por tráfico de drogas, dirigir embriagado e porte ilegal de armas.

Em entrevista ao , Elizeu Nascimento saiu em defesa do irmão e declarou que, durante a campanha eleitoral, os candidatos não têm como fazer qualquer distinção, até porque, segundo o deputado, “ninguém tem escrito na testa que é membro de uma facção criminosa”.

“Uma foto normal. Quem sai para a campanha eleitoral na testa de nenhum ser humano está escrito que ele é faccionado. Eu também não posso afirmar que quem estava na foto era faccionado, até porque eu não faço esse tipo de levantamento”, disse o parlamentar.

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Ainda segundo ele, se realizar um levantamento em todo o país, poderá-se constatar que vários políticos têm passagens criminais por diferentes delitos como furto, roubo e por desentendimento familiar.

“Qualquer um candidato sai para a rua, até o governador na sua campanha, o prefeito. Se for puxar todos os políticos do Brasil, vai haver alguém que teve uma passagem policial por furto, por roubo ou às vezes por desentendimento familiar, qualquer coisa. Esse tipo de situação é muito prematuro para fazer um tipo de posicionamento em relação à ligação”, destacou.

Ao final, o deputado defendeu que é preciso criar uma lista mais simples com o nome das pessoas que integram as facções ou que cometeram outros crimes. “Eu acredito que qualquer tipo de informação que seja colocada em relação a nomes de pessoas que tenham envolvimento é viável, até para que as pessoas saibam que são estes tipos”, finalizou.

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