ÁREA DEGRADADA
Justiça dá 5 dias para Governo de MT explicar danos ambientais no Morro de Santo Antônio
CIDADES

A Justiça de Mato Grosso determinou, nesta quinta-feira (13), que o Governo do estado se manifeste em até cinco dias úteis sobre os danos ambientais causados por obras de uma suposta trilha no Morro de Santo Antônio, em Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá. A decisão atende a um pedido do Ministério Público do Estado (MPMT), que busca retirar do governo a administração da área ambiental devido às irregularidades identificadas.
O Governo de Mato Grosso informou que não irá se manifestar e responderá à ação nos autos do processo.
De acordo com o juiz Antonio Horácio da Silva Neto, o estado fez pedido de manifestação antes de qualquer mudança em relação à administração do ponto turístico.
“Este juízo vai deferir o pleito de manifestação, ansioso e esperançoso por verificar posteriormente que o ente estatal dá exemplo de preservação e não comete crime ambiental, que tanto combate em relação aos particulares”, diz trecho da decisão.
Agora, o estado tem até a próxima quinta-feira (20) para se manifestar.
A Ação Civil Pública (ACP) movida pelo MPMT solicita a interdição imediata de toda e qualquer obra e atividade no local, exceto da contenção das erosões e recuperação da área degradada.
De acordo com o documento, o estado não cumpriu o acordo que determinava medidas de recuperação e paralisação das obras irregulares, em dezembro do ano passado. Na ação, o MPMT pede a substituição da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), como órgão gestor do Morro de Santo Antônio, por uma administração provisória que deve ser indicada judicialmente. Além do bloqueio judicial de recursos financeiros da Sema para o custeio da administração provisória, com apresentação periódica da prestação de contas.
Caso a substituição não seja deferida, a ação solicita as seguintes medidas:
- colocação imediata de barreiras físicas efetivas para impedir as visitações públicas (pedestres e veículos) e qualquer acesso ao Morro de Santo Antônio;
- implementação de monitoramento imediato diário no local;
- elaboração e execução de projeto executivo, por profissional habilitado, para contenção dos processos erosivos causados pela construção da estrada a ser apresentado em cinco dias;
- elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada (Prad), com início imediato, de maneira que a trilha permaneça com, no máximo, três metros de largura.
Em caso de descumprimento, o estado deve receber multa diária no valor de R$ 10 mil.
Degradação ambiental
Um relatório técnico elaborado pelo Centro de Apoio Técnico à Execução (Caex) Ambiental, após vistoria do MPMT, apontou processos erosivos que colocam em risco a segurança dos visitantes.
De acordo com o relatório, as erosões têm evoluído rapidamente devido o período chuvoso e ausência de medidas de proteção do solo, agravados pelas características naturais do local. Foi observado também que cerca de 750 metros da estrada foi coberta com aterro e estruturas de drenagem foram instaladas no trecho, no entanto, essas obras também já estão sendo danificadas pelas condições climáticas.
Além disso, o documento aponta que a interdição realizada pela Sinfra não impede a passagem de veículos, bicicletas e pedestres e não há placas informativas sobre a proibição de acesso.
Segundo o relatório, não foram observadas estruturas para apoio ao longo do trajeto, como corrimões ou até mesmo a presença de vegetação nativa que poderia servir de apoio e minimizar os riscos de acidentes. O MPMT relembrou que, no dia 5 de janeiro, uma mulher sofreu uma queda no local, enquanto fazia trilha.
A vistoria também apontou que a intervenção deixou o solo completamente desprotegido, da área do estacionamento ao espaço da praça prevista no topo do morro, totalizando uma área de 2,97 hectares.

CIDADES
Programa Fila Zero na Cirurgia realizou mais de 143 mil procedimentos em dois anos

O programa Fila Zero na Cirurgia, lançado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) em abril de 2023, já realizou 143.839 procedimentos, incluindo cirurgias, exames e consultas. O programa, que inclui unidades públicas de saúde municipais, também abrange unidades privadas e filantrópicas e associações que participam através de consórcios.
Em 2023, o programa realizou 35.355 procedimentos, sendo 4.269 cirurgias, 24.078 exames e 7.008 consultas. Já em 2024, foram 95.960 procedimentos, um aumento de 171,43% em comparação ao ano anterior: foram realizadas 10.065 cirurgias, 65.172 exames e 20.723 consultas.
Em 2025, já foram realizados 12.521 procedimentos, sendo 1.632 cirurgias, 6.725 exames e 4.164 consultas.
O tempo médio de espera antes do Fila Zero na Cirurgia era de 60 dias. A após o programa o tempo diminuiu para pouco mais que 25 dias, resultando em uma diminuição de 51,18%.
“O programa Fila Zero tem como objetivo diminuir o tempo de espera para diversos procedimentos eletivos pelo SUS em Mato Grosso. Com a força do programa, a população poderá ser atendida de forma mais célere, o que impacta na qualidade de vida do paciente”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Desde o início do programa Fila Zero na Cirurgia são 302 procedimentos listados, considerando procedimentos de média e alta complexidade eletivos, e mais de R$110 milhões já foram repassados aos municípios.
Mais sobre o programa
O programa Fila Zero na Cirurgia, do Governo de Mato Grosso, busca reduzir a espera por procedimentos eletivos em Mato Grosso por meio de parcerias. O Estado repassa os recursos previstos para os procedimentos contemplados pelo programa e, desta forma, os entes parceiros se beneficiam do incentivo para aprimorar outros serviços prestados à população.
São elegíveis para o programa as unidades públicas de saúde municipais, unidades privadas e filantrópicas, associações denominadas como consórcios e parceiro.
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