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CRIME NA FRENTE DOS FILHOS

Laudo aponta insanidade e homem que matou ex é declarado inimputável

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CIDADES

Reprodução

O juiz Alcindo Peres da Rosa, da Vara Única de Juscimeira (157 km ao Sul), julgou procedente o Incidente de Insanidade Mental de Igor Henrique Bernardes Pires e o tornou inimputável pelo feminicídio de Alice Ribeiro da Silva, ocorrido em março de 2023. A vítima foi morta na frente dos filhos.

Após acusação do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), a defesa de Igor requereu teste de sanidade. Com a informação de que Igor teria esquizofrenia, assim como de transtornos mentais e comportamentais resultantes do uso de múltiplas drogas, a Justiça instaurou o Incidente de Insanidade Mental.

Após o resultado do exame o Ministério Público se manifestou pelo reconhecimento da inimputabilidade de Igor, ou seja, que ele não era capaz de compreender a ilicitude de suas ações ou de se autodeterminar (tomar decisões e controlar impulsos).

O juiz citou trechos do laudo pericial, que indicou que Igor é “portador de perturbação da saúde mental” e desenvolveu transtornos como psicose e dependência devido ao uso de substâncias psicoativas.

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“Conclui-se também, da prova pericial que o periciado apresentava-se, ao tempo da ação, totalmente capaz de entender o caráter ilícito de seus atos, porém incapaz de se autodeterminar de acordo com esse entendimento. Ante o exposto, julgo procedente o presente Incidente de Insanidade Mental instaurado pela Defensoria Pública face Igor Henrique Bernardes Pires, para declará-lo inimputável”, decidiu o magistrado.

O caso
No dia 3 de março de 2023 a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência em um residencial na Rua Porto Alegre, em Juscimeira, com informações de que o suspeito havia agredido a ex-mulher com objeto cortante.

Ao chegar ao local a equipe não encontrou o homem, apenas uma testemunha que estava com a vítima no momento do crime. A mulher já estava sem vida.

Segundo relatado pela testemunha, o homem chegou em casa no horário de almoço, questionando a vítima por ter feito uma chamada de vídeo com a mãe dele. Ela respondeu e disse que contou à sogra o motivo pelo qual mandou o homem embora de casa.

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Em seguida, a testemunha ouviu os gritos da mulher, pegou a filha da vítima e fugiu temendo que o homem fizesse algo também contra a criança. Alice foi morta na frente de seu filho e de outra filha.

O suspeito foi localizado momentos depois e, ao prestar depoimento para a polícia, alegou que teve uma filha com a mulher sendo vítima de um golpe da barriga. Conforme o relato, o homem disse ainda que a mulher queria se apossar dos bens que ele possuía em seu nome.

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Deputado classifica foto do irmão com faccionado como normal: “Qualquer um, até o governador”

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O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL), irmão do vereador eleito de Cuiabá Cezinha Nascimento (União), classificou nesta quarta-feira (04.12) como “normal” a foto em que o familiar aparece ao lado de um suposto membro da facção criminosa Comando Vermelho durante campanha eleitoral na Capital.

Cezinha Nascimento, em várias imagens durante a campanha, aparece ao lado de Marcelo de Souza Silva, vulgo Jabá – que responde várias ações por tráfico de drogas, dirigir embriagado e porte ilegal de armas.

Em entrevista ao , Elizeu Nascimento saiu em defesa do irmão e declarou que, durante a campanha eleitoral, os candidatos não têm como fazer qualquer distinção, até porque, segundo o deputado, “ninguém tem escrito na testa que é membro de uma facção criminosa”.

“Uma foto normal. Quem sai para a campanha eleitoral na testa de nenhum ser humano está escrito que ele é faccionado. Eu também não posso afirmar que quem estava na foto era faccionado, até porque eu não faço esse tipo de levantamento”, disse o parlamentar.

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Ainda segundo ele, se realizar um levantamento em todo o país, poderá-se constatar que vários políticos têm passagens criminais por diferentes delitos como furto, roubo e por desentendimento familiar.

“Qualquer um candidato sai para a rua, até o governador na sua campanha, o prefeito. Se for puxar todos os políticos do Brasil, vai haver alguém que teve uma passagem policial por furto, por roubo ou às vezes por desentendimento familiar, qualquer coisa. Esse tipo de situação é muito prematuro para fazer um tipo de posicionamento em relação à ligação”, destacou.

Ao final, o deputado defendeu que é preciso criar uma lista mais simples com o nome das pessoas que integram as facções ou que cometeram outros crimes. “Eu acredito que qualquer tipo de informação que seja colocada em relação a nomes de pessoas que tenham envolvimento é viável, até para que as pessoas saibam que são estes tipos”, finalizou.

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