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INTERIOR DE MT

Com o grupo foram apreendidos 13 telefones, bebidas alcoólicas, R$1,5 mil e duas armas de fogo, um revólver calibre 38 e uma pistola 380.

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CIDADES

PJC-MT

Ação investigativa da Delegacia de Pontes e Lacerda nesta terça-feira (19.11) resultou na prisão em flagrante de dez adultos, sendo cinco homens e cinco mulheres, por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores.

A Delegacia de Pontes e Lacerda recebeu informações de que integrantes de uma facção criminosa estariam em um motel da cidade, em uma espécie de confraternização.

Segundo as informações, desde a noite anterior o grupo estava no local ingerindo bebida alcoólica, usando entorpecentes e exibindo armas de fogo em redes sociais.

Diante das informações iniciais, uma equipe investigativa foi ao local e abordou 16 pessoas que estavam no quarto motel, entre adultos e menores de idade, que foram encaminhados à delegacia. Com o grupo foram apreendidos 13 telefones, bebidas alcoólicas, R$1.500,00 e duas armas de fogo, um revólver calibre 38 e uma pistola 380.

Os adultos foram presos e autuados em flagrante por associação criminosa armada, porte ilegal de arma de fogo, corrupção de menores, fornecimento de bebida alcoólica a menores de idade e desacato. Os menores de idade responderão por atos infracionais análogos aos crimes de associação criminosa armada e porte ilegal de arma de fogo.

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Parte dos suspeitos ainda responderá pelo delito de desacato, pois no momento da abordagem e condução xingaram os policiais civis.

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CIDADES

Licitação do TCE-MT dá filhotes e garante bolada de 40 milhões a empresa de informática

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Cuiabá, Mato Grosso – Orgão de controle que tem a pretensa responsabilidade de prevenir e combater a corrupção no serviço público, em nosso Estado, o Tribunal de Contas de Mato Grosso pode estar sendo usado, mais uma vez, para garantir o faturamento de muito dinheiro por uns poucos espertalhões, ao arrepio da Lei. O foco se volta, mais uma vez, para contratações celebradas no setor de Informática do TCE-MT, e envolve possíveis irregularidades em contratos decorrentes do Pregão Presencial e Registro de Preços nº 01/2021, realizado em um contexto de pós-pandemia, para a contratação de serviços como gestão de arquivos, digitalização de documentos e extração de textos. Desde então, o esquema já teria desviado, só dos cofres do Tribunal de Contas, entre os anos de 2021 e 2025, mais de R$ 20 milhões mas o possível prejuízo ao erário, segundo dados apurados pelo POPULAR MT 1, pode ser muito maior, já que os cérebros por trás da operação conseguiram desdobrar esses contratos, celebrados inicialmente no âmbito do TCE-MT, por outros entes públicos, como a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), a Assembleia Legislativa do Mato Grosso (ALMT) e a Fundação de Previdência do Estado (MT Prev), de onde já teriam conseguido arrancar mais de R$ 18 milhões, entre os anos de 2022 e 2025. A suspeita é que as maracutaias tenham sido implementadas com a parceria de membros da alta cúpula da Corte de Contas. 

LICITAÇÃO QUE DÁ FILHOTES 

Os incansáveis repórteres “sombra” do POPULAR MT 1, descobriram que a empresa Precisa Sistematização foi a vencedora da licitação promovida pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso sob o Pregão Presencial e Registro de Preços nº 01/2021 e assinou, em 25 de junho de 2021, a Ata de Registro de Preços nº 06/2021, no valor total de R$ 5.899.997,40, com uma anunciada vigência de 12 meses. Conforme determina a legislação aplicável sobre o Sistema de Registro de Preços, o TCE utilizou 100% dos quantitativos descritos na ata, o que, pretensamente, impediria novas adesões por outros órgãos (“carona”), situação conhecida como “zeramento da ata”. 

Apesar disso, e desafiando as regras legais, a ata foi renovada sucessivamente até o 4º termo aditivo. O 2º termo aditivo, assinado em 26 de maio de 2022, pelo nosso estudo, é o que levanta maior preocupação. Ele apresenta aumento nos quantitativos dos itens originalmente contratados, elevando o valor total do contrato para R$ 6.473.624,55. Essa alteração pode indicar descumprimento das condições estabelecidas na cláusula quinta da ata original, o que caracteriza possível inconformidade contratual, que deveria ser estabelecida logicamente pelo orgão de controle que é o próprio TCE-MTMas, no caso dessas renovações de atas, a lógica parece que foi chutada para escanteio e o que prevalece é o objetivo de faturar a qualquer preço. Um caso a ser analisado com critério por quem de direito.

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E TÁ ROLANDO A GRANA  

De acordo com dados obtidos no sistema FIPLAN MT – disponíveis para qualquer cidadão ou cidadã minimamente interessado na legalidade dos negócios públicos – entre os anos de 2021 e 2025, com base nas atas de registro de preços que vão se renovando sem cessar, o TCE-MT, atualmente presidido pelo conselheiro Sérgio Ricardo, empenhou, sem estornos, cerca de R$ 22.142.077,85 para usofruto dos controlados da empresa Precisa Sistematização. Pagamentos volumosos, mas nos quais ninguém presta atenção, em meio ao grande volume de recursos movimentados por orgãos como o Tribunal de Contas de Mato Grosso que, no ano de 2025, movimentará um orçamento total que se aproxima dos R$ 700 milhões de reais.

Além do que a empresa Precisa Sistematização tem faturado no TCE-MT, órgãos como a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), a Assembleia Legislativa do Mato Grosso (ALMT) e a Fundação de Previdência do Estado (MT Prev) aderiram à mesma ata de registro de preços validada pelo TCE, mesmo após o fim de sua vigência original. Juntos, os empenhos desses órgãos direcionados à Precisa Sistematização somam aproximadamente R$ 18 milhões entre os anos de 2022 e 2025.

As adesões realizadas fora do período de vigência da ata e os aumentos nos quantitativos sem justificativas claras podem configurar infrações à Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos), devidamente atualizada pelo então presidente Jair Bolsonaro, através da Lei 14.133, de 1º de abril de 2021, ou ao Decreto nº 7.892/2013, que regulamenta o sistema de registro de preços.

O caso levanta questionamentos sobre a transparência e o controle na gestão dos contratos administrativos pelo TCE-MT. O espaço está aberto para a manifestação do Tribunal

VÍCIO INERENTE

Quem quiser pesquisar no Google, vai se espantar com a rotina das denúncias de corrupção que cercam a Corte de Contas em Mato Grosso. O que a História nos conta é que auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) identificaram, no próprio tribunal, um desvio de mais de R$ 137 milhões em dinheiro público por meio de contratos de Tecnologia da Informação, firmados em um curto período de tempo, entre 2012 e 2015. As informações sobre o desvio foram compartilhadas com a Polícia Federal (PF) e com o Ministério Público Federal (MPF), responsáveis por investigar a conduta dos conselheiros titulares do TCE, que já estavam afastados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeitas de receber dinheiro de propina. Uma Representação de Natureza Interna foi  aberta para averiguar as contratações que ocorreram durante a gestão dos conselheiros José Carlos Novelli e Waldir Teis, ambos afastados. De acordo com repórtagens da época, os auditores descobriram que pelo menos 13 contratos realizados pelo TCE no período possuem irregularidades gravíssimas, as quais resultaram todas em superfaturamento. A descoberta dos desvios foi considerada acidental pelos auditores. Tudo começou quando o TCE começou a verificar as contas julgadas de 2017 na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

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Na ocasião, o órgão descobriu superfaturamento em um contrato de TI com uma empresa do ramo. Mas a ‘raiz’ do problema não estava na ALMT e sim no próprio TCE, uma vez que o contrato fora feito a partir da Ata de Registro de Preços 8/2015, que pertencia ao Tribunal. Outra empresa também possuía contrato semelhante, e com os mesmos indícios de superfaturamento, na ALMT e no TCE. Os dados sugeriram que o esquema nasceu primeiro na Assembleia e migrou para o Tribunal – órgão no qual boa parte dos conselheiros titulares são, na verdade, ex-deputados. O contrato do TCE, conforme a auditoria – foi de R$ 10 milhões para entrega de software cujo valor anual oferecido por outra empresa era de apenas R$ 14 mil.

Os técnicos perceberam que os números não batiam e que aquele superfaturamento poderia ter se repetido em contratos anteriores. Os auditores lembraram-se, então, que em uma auditoria realizada em 2015, já havia sido constado o aumento de gastos com TI, todos eles sem justificativas. De 2011 a 2012, por exemplo, estes gastos tiveram um salto percentual de 286% e continuaram crescendo. Em 2015, último ano da análise, o aumento em comparação com o ano anterior foi de 34%. Com isso, a auditoria passou a analisar 24 contratos de TI que totalizaram R$ 216 milhões em apenas 3 anos. As irregularidades graves, que provocaram um rombo de R$ 137.076.812,05 foram descobertas na contratação de 13 empresas diferentes.

 

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