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PERVESIDADE

Esse cenário pode ser muito maior, já que segundo um estudo do Ipea a estimativa é que apenas 8,5% dos casos são denunciados

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MATO GROSSO

Reprodução

Os estupros de adolescentes (14 a 19 anos) e estupros de vulneráveis (0 a 13 anos) aumentaram mais 30% de 2021 a 2023, em Mato Grosso. É o que mostra o Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Em 2021 foram 1.500 registros com vítimas de até 19 anos, número que passou para 2.069 em 2023. Porém esse cenário pode ser muito maior, já que segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a estimativa é que apenas 8,5% dos casos são denunciados às autoridades policiais.

“Além do estupro ser, notoriamente, um crime que implica altos índices de subnotificação, os registros dos Boletins de Ocorrência ainda possuem muitas falhas. Quanto mais antigos os registros, mais imprecisos e incompletos são os dados informados ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública”, diz trecho do documento.

“Possivelmente, muitos casos de crimes contra pessoas de mais de 13 anos não são registrados em Boletins de Ocorrência devido às diferenças de percepção e comportamento social em relação à vitimização de uma adolescente e a de uma criança – o que não significa que o crime não tenha acontecido, apenas não foi notificado. Entretanto, mesmo levando em conta essa ressalva, o fato é que o estupro é um crime que afeta crianças. As vítimas de 0 a 9 anos representam 38% dos casos com vítimas de até 19 anos”, consta ainda no levantamento.

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No Brasil foram registrados em 2023 63.430 estupros de pessoas com até 19 anos, o que representa uma alta na comparação com os dois anos anteriores. Na faixa etária de 0 a 4 anos, os casos aumentaram 23,5%, já entre 5 e 9 anos o crescimento foi de 17,3%.

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MATO GROSSO

Alvo da PF, vereador Adilsinho diz estar tranquilo e afirma desconhecer acusações: “Mandato é do povo”

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O vereador Adilsinho (Republicanos) se manifestou nesta terça-feira (11), na Câmara de vereadores de Várzea Grande, após ser um dos alvos da operação da Polícia Federal (PF) que apura supostos crimes eleitorais cometidos nas eleições de 2023 em Várzea Grande. Durante a sessão na Câmara Municipal, o parlamentar disse estar tranquilo e afirmou ainda não ter conhecimento sobre o processo.

“Muito tranquilo, graças a Deus, por isso eu estou aqui na sessão. Se eu tivesse algo a temer, não estaria aqui para prestar esse esclarecimento. Meu advogado ainda não teve acesso ao processo, vai tomar pé da situação hoje, e assim vamos saber do que se trata,” declarou Adilsinho.

Apesar de ser alvo de busca e apreensão em sua casa e gabinete, o vereador reforçou que manterá o foco no mandato.

“Eu tenho compromisso com o povo que me elegeu, com as pessoas que acreditaram em mim. Esse mandato não é meu, é do povo, e vou continuar trabalhando por eles. Não estou sabendo de nada até o momento,” disse.

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A operação da PF

A ação da Polícia Federal foi deflagrada nas primeiras horas desta terça-feira (11), por meio da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst), e atingiu os vereadores Adilsinho e Feitoza (PSB). Os agentes apreenderam celulares, notebooks e documentos considerados suspeitos.

As investigações tiveram início após o flagrante de dois homens, no dia da eleição, portando materiais de campanha dos parlamentares e R$ 1,7 mil em dinheiro, o que levantou suspeitas de compra de votos.

A operação busca esclarecer as circunstâncias do episódio e identificar eventuais crimes eleitorais cometidos.

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