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Ação integrada encontra destroços de avião e 218 kg de droga escondida

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Uma ação conjunta entre o Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), o Exército e a Polícia Federal prendeu duas pessoas e apreendeu 218 quilos de cloridrato de cocaína. O caso ocorreu nesta segunda-feira (25.07), na zona rural de Nova Lacerda (546 km de Cuiabá).

A equipe do Gefron recebeu uma denúncia anônima de que em uma propriedade rural próximo ao município de Nova Lacerda, havia um avião enterrado e pistas clandestinas. Ao chegar no local, os operadores de fronteira encontraram dois suspeitos que alegaram não ter conhecimento dos fatos, mas autorizaram as buscas.

Os operadores de fronteira localizaram uma abertura em meio a mata e um local onde a terra havia sido mexida, e encontraram no buraco 200 tabletes de substância análoga a cloridrato de cocaína, totalizando os 218 quilos de entorpecentes.

Os policiais também encontraram partes da aeronave, que estava despedaçada e com indícios de que havia sido incendiada, possivelmente para esconder a identificação. No local também foi encontrada uma pista clandestina, que possivelmente era utilizada para as aeronaves descarregarem os entorpecentes no local.

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Diante da situação, os suspeitos e os materiais apreendidos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Federal em Cáceres, para as demais providências que o caso requer. O prejuízo ao crime é de mais de R$ 5 milhões.

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PC mira delegado, policial, advogado e garimpeiros em esquema de corrupção

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A Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta quarta-feira (17), a Operação Diaphthora, para cumprimento de 12 ordens judiciais decretadas em investigações que apuraram um esquema criminoso que era chefiado pelo delegado Geordan Fontenelle, titular da delegacia de Peixoto de Azevedo. Também são alvos um investigador de polícia, um advogado e garimpeiros.

São cumpridos dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e três medidas cautelares. Os servidores são investigados pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa, e advocacia administrativa.

As investigações iniciaram após denúncias recebidas no Núcleo de Inteligência da Corregedoria Geral, que apontavam o envolvimento de policiais civis, advogado e garimpeiros da região de Peixoto de Azevedo em situações como a solicitação de vantagens indevidas, advocacia administrativa e ainda o assessoramento de segurança privada pela autoridade policial, caracterizando a formação e uma associação criminosa no município.

Com o aprofundamento das investigações foram identificados os servidores envolvidos no esquema criminoso sendo o mentor e articulador, o titular da Delegacia de Peixoto de Azevedo e um investigador da unidade, aliados a advogado e garimpeiros do município.  

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Entre os crimes praticados pela associação criminosa foi demonstrado no inquérito que o delegado e o investigador solicitavam o pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos; exigiam pagamento de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial.

Todos os esquemas e acertos levam à conclusão de que existia um verdadeiro “gabinete do crime”.

Com a operação, a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Corregedoria-Geral, demonstra o caráter republicano em garantir a integridade pública da instituição, investigando e responsabilizando seus integrantes, bem como verticalizando as investigações para desarticular a associação criminosa que agia, de forma oculta, na estrutura estatal, trazendo descrédito às ações da Polícia Civil no município.

Diaphthora

O nome da operação é uma referência grega ao termo corrupção, cujo significado está atrelado à ideia de um organismo vivo que entra no corpo humano causando destruição dos órgãos pela ação nefasta dele. Traduzindo para as investigações, são as consequências que a corrupção tem quando praticada por servidores públicos e seus efeitos desastrosos no órgão público, ferindo a integridade pública e princípios institucionais da Polícia Judiciária Civil.

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A Corregedoria-Geral ressalta o apoio recebido da Diretoria Geral da Polícia Civil, da Diretoria de Atividades Especiais, por meio da Delegacia Fazendária, Gerência de Combate ao Crime Organizado e Gerência de Operações Especiais; Diretoria do Interior, Diretoria de Inteligência,  Poder Judiciário e Ministério Público da Comarca de Peixoto de Azevedo.

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