PELA POLITEC
Sexta vítima de cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde é identificada pelo DNA
POLÍCIA

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) obteve, nesta sexta-feira (14.2), a identificação genética da sexta vítima dentre as doze encontradas enterradas no cemitério clandestino de Lucas do Rio Verde. Trata-se de um homem de 30 anos, identificado como Adriano da Conceição Borges.
O resultado foi obtido a partir da identificação de vínculo genético com o irmão da vítima, que forneceu amostra genética na unidade da Politec de Lucas do Rio Verde. O material foi encaminhado para processamento no Laboratório Forense da Capital e comparado com a amostra biológica do homem – ambas foram compatíveis. Morador em Lucas do Rio Verde, Adriano estava desaparecido desde 12 de março do ano passado.
Além da identificação genética, os restos mortais passaram por exame pericial antropológico para a definição da causa da morte.
No cemitério clandestino, foram localizados os restos mortais de doze corpos, no dia 11 de janeiro. Parte dos corpos estava em processo de esqueletização. Quatro já foram identificados por método papiloscópico, que consiste no confronto das impressões digitais, e já foram liberados.
Ainda faltam a identificação de outros seis corpos.
A Politec pede que familiares (pai, mãe, filho, ou mais de um irmão) de pessoas desaparecidas, que ainda não forneceram material genético, procurem umas das unidades do Instituto de Medicina Legal (IML) para a coleta do material genético de referência. Os perfis genéticos obtidos são inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos, onde é realizada uma busca automática em todo o território nacional.
A coordenadora de perícias em Biologia Molecular da Politec, Rosangela Guarienti Ventura, informou que as análises estão em andamento para a conclusão de todas as identificações.
A coordenadora ressaltou que não é preciso a apresentação de boletim de ocorrência par a coleta de DNA deste caso, basta comparecer à unidade da Politec e levar a documentação pessoal.

POLÍCIA
Mãe de Emilly cobra justiça na Assembleia e diz não acreditar que assassina agiu sozinha

A mãe da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, assassinada brutalmente e com o bebê retirado do ventre, esteve na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta quarta-feira (19) para cobrar justiça. Em uma fala emocionante, Ana Paula Meridiane afirmou que a responsável presa pelo crime, Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, não agiu sozinha e pediu punição para todos os envolvidos.
“Minha filha foi um sacrifício vivo, isso não se faz nem com um animal. Acredito que todos que participaram desse crime têm que pagar, porque o que fizeram com ela foi além da maldade humana,” declarou Ana Paula.
“Ela não poderia ter feito tudo sozinha”
A mãe de Emilly disse não acreditar que Nataly Hellen tenha cometido o crime sem ajuda, ressaltando que a filha teria reagido e buscado ajuda.
“Nunca que essa mulher fez tudo sozinha. Emilly teria tentado fugir, pedir socorro. Eu acredito que Deus fará justiça e usará as pessoas certas para que a verdade venha à tona,” afirmou.
Para Ana Paula, a assassina não pode ter liberdade novamente.
“Ela me tirou algo muito grande, levou uma parte de mim. Não merece viver em sociedade. Isso não pode ficar impune, porque outras mães podem passar pela mesma dor que eu estou passando.”
A bebê está bem
Sobre a neta, a pequena Liara, Ana Paula afirmou que a bebê está sendo bem cuidada e que tem sido sua força para enfrentar a tragédia.
“Graças a Deus, ela está bem. Está sendo bem cuidada e, nesse momento, é meu refúgio em meio a tudo isso que está acontecendo.”
Alerta para outras mães
Em meio à dor, Ana Paula fez um alerta para que outras mulheres não caiam em armadilhas como a que vitimou sua filha.
“Não confiem em ninguém! O que parece bondade do outro lado do celular pode ser uma armadilha. Se alguém oferecer doações, vá acompanhada, com o esposo, um familiar. Nunca vá sozinha!”
O crime brutal
Emilly, grávida de oito meses, saiu de casa em Várzea Grande para buscar doações de roupas em Cuiabá e nunca mais voltou. Horas depois, Nataly Hellen apareceu em um hospital com um bebê recém-nascido, alegando ter dado à luz em casa.
A farsa foi descoberta quando os médicos constataram que Nataly nunca esteve grávida. Ao ser presa, ela confessou o crime e revelou que planejou tudo por dias, chegando a cavar uma cova um dia antes do encontro com Emilly.
A Polícia Civil segue investigando o caso para apurar se outras pessoas participaram do crime, como acredita a família da vítima.
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