NOVO COMANDO
Juca do Guaraná defende ampliação do debate para sucessão de Carlos Bezerra no MDB
POLÍTICA MT

O deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) defendeu que o partido amplie o debate para a escolha do sucessor do ex-deputado Carlos Bezerra, que deve se aposentar e deixar o comando estadual da sigla em agosto. Na avaliação de Juca, a disputa pela liderança do MDB em Mato Grosso não se restringe apenas aos nomes da deputada estadual Janaina Riva e do federal Juarez Costa.
“Acho que tem que ser mais discutido. Não tem que ser reunião só com meia dúzia, tem que ser reunião com a militância do MDB, ver o que a Janaina tem para oferecer, o que o Juarez tem para oferecer partidariamente falando, para que a gente possa dar espaço para quem quer concorrer”, pontuou o deputado.
Juca deixou claro que está aberto à possibilidade de entrar na disputa pela liderança do MDB, mas enfatizou a importância de que a escolha do sucessor de Bezerra seja consensual, algo que envolva todos os segmentos do partido.
“Janaina e Juarez são dois bons nomes, mas tem também o nome do deputado federal Emanuelzinho, tem o deputado estadual Dr. João, o Thiago Silva, o Silvano Amaral, tem o nome do Juca do Guaraná, tem vários nomes”, afirmou Juca.
Carlos Bezerra está no comando do MDB em Mato Grosso há mais de 30 anos. Ele assumiu a presidência estadual do partido em 1984 e, desde então, tem sido uma figura central na política do MDB no estado, desempenhando um papel fundamental em diversas campanhas e estratégias políticas.
“Eu não vejo o MDB sem o Carlos Bezerra. Felizmente eu o vi recentemente em um almoço e ele está forte, apesar dos seus 83 anos de idade, e está com boa saúde. Bezerra contribuiu muito e ainda tem muito a contribuir com o MDB”, declarou o deputado ao defender a permanência de Bezerra à frente da agremiação.

POLÍTICA MT
STF valida alterações em lei que permite ao Legislativo dar nome às ferrovias estaduais

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por meio de seus deputados e dos instrumentos normativos previstos na Constituição do Estado, divide com o Poder Executivo a competência para definição de nomes dos bens imóveis de sua propriedade. A decisão é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em desdobramento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo Executivo em face dos artigos 1°, 3° e 4° da Lei Complementar Estadual n° 776/2023.
Essa norma altera a Lei Complementar n° 685/2021, que dispõe sobre o Sistema Ferroviário do Estado de Mato Grosso. A celeuma judicial foi criada a partir da concessão à Rumo Logística S/A para construção de 730 quilômetros da ferrovia, que se encontra em Rondonópolis, com destino à região Médio Norte do estado. A Rumo se antecipou e trocou o nome da ferrovia para Olacyr de Moraes, desconhecendo que ela já era conhecida como Senador Vicente Vuolo.
Vuolo foi um dos principais defensores do empreendimento, cabendo a ele as primeiras ações junto ao Governo de São Paulo no sentido de garantir a interligação com Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No projeto que deu origem à Lei Complementar n° 776/2023, os deputados inseriram emenda para garantir que a denominação das ferrovias em Mato Grosso fosse realizada por meio de lei do Legislativo, trecho posteriormente vetado pelo Executivo. A derrubada do veto pelos parlamentares resultou na ADI.
Para evitar supressão de instância, o Governo de Mato Grosso buscou o Órgão Especial do Tribunal de Justiça, no qual obteve êxito ao alegar prejuízos causados pela nova redação da norma. A Procuradoria-geral da ALMT recorreu ao STF e, por meio do Recurso Extraordinário com Agravo n° 1.540.211, assinado pelo procurador João Gabriel Pagot, a decisão foi reformada e validada a competência dos deputados para promoverem, de forma coabitada com o Governo do Estado, a competência para definir nomes das ferrovias.
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes acolheu em parte o agravo da ALMT, declarando a constitucionalidade da alteração promovida pelos deputados estaduais, concedente interpretação conforme à Constituição Federal no sentido de que o dispositivo legal não excluiu a competência comum do Executivo para, mediante decreto, dispor sobre a denominação das ferrovias do Sistema Ferroviário do Estado, sendo reconhecida a existência de coabitação normativa entre o Poder Executivo (via decreto) e o Legislativo (via lei formal) para exercer a referida competência.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), comemorou a decisão como uma demonstração do que ele defende, enquanto chefe do Legislativo, que é o maior diálogo com o Executivo para evitar questões que gerem mais ações judiciais.
“Não se entra no mérito do senador Vicente Vuolo e das décadas de luta pela ferrovia, como também não se pode diminuir a importância de um empresário da envergadura de Olacyr de Moraes, o primeiro a plantar soja em Mato Grosso e a transformar o Estado em celeiro da produção agropecuária. A decisão do ministro Alexandre de Moraes definiu que tanto o Executivo como o Legislativo têm competência para definir este tipo de questão, cada um com seus instrumentos legais”, disse Russi.
Para o parlamentar, mais importante do que o nome que terá são os efeitos que a ferrovia vai promover na vida da população, no cotidiano das cidades e no futuro de Mato Grosso e do Brasil, que poderão ampliar ainda mais seus índices de crescimento econômico e social.
Fonte: ALMT – MT
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