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PRODUTORES INVESTIGADOS

Associação repudia e nega ligação do agro com atos terroristas no DF

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POLITÍCA NACIONAL

Otmar de Oliveira

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) emitiu uma nota de repúdio contra a invasão das sedes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário em Brasília por terroristas que tentaram dar um golpe no país. A nota ainda tenta desvincular o agronegócio dos atos antidemocráticos.  Apesar de vários fazendeiros terem sido acusados de financiar manifestações no estado.

“Declarações que atribuam ao setor participação nos ataques são descabidas e não retratam a real importância do agro brasileiro para o país. (…) Prezamos pela democracia e somos contra quaisquer atos que gerem prejuízos ao Brasil, e nos opomos a quaisquer conclusões que não representem a verdade”, diz trecho da nota.

Apesar da negativa, vários produtores e empresários do agronegócio em Mato Grosso são investigados por susposto finaciamento nas manifestações contra eleição de Lula (PT) e credibilidade das urnas. Tanto que a própria Aprosoja-MT foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, em 6 de setembro de 2021, sob suspeita de financiar as manifestações que pediam golpe militar no dia 7 de setembro em Brasília.

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Recentemente, vários empresários do agronegócio tiveram suas contas bloqueadas por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.  Entre eles estão a ex-prefeira de Sinop e 2ª suplente de senadora, Rosa Martinelli (PL) e outros produtores rurais. Mais de 40 empresas ligadas ao setor rural também tiveram contas bloqueadas.

Atualmente a Aprosoja-MT é comandada pelo grupo político ligado ao presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan (PDT), que saiu derrotado nas eleições do ano passado na disputa ao Senado.  Autodeclarado bolsonarista raíz, Galvan também é investigado pelo STF, sob suspeita de usar a entidade para financiar manifestações de caráter golpista. Ele nega as acusações.

A nota da Aprosoja-MT ainda afirma que o setor é importante no desenvolvimento do Brasil, “gerando renda, emprego e divisas para o país, produzindo alimento com segurança, responsabilidade e sustentabilidade”.

“Como entidade que preza pelo cumprimento das leis e da Constituição, defendemos a liberdade de pensamento e a manifestação pacífica, mas jamais poderemos concordar com invasão e depredação de qualquer propriedade, seja ela pública ou privada”, diz outro trecho.

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“Prezamos pela democracia e somos contra quaisquer atos que gerem prejuízos ao Brasil, e nos opomos a quaisquer conclusões que não representem a verdade”, concluem.

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POLITÍCA NACIONAL

Líder do PT quer preparar ‘dossiê’ contra Michelle Bolsonaro para defender Janja

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O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) quer reunir informações contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) para defender a atual ocupante do posto, Rosângela da Silva, a Janja, de críticas da oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar enviou ofícios à Polícia Federal, à Casa Civil e à Controladoria Geral da União (CGU) pedindo informações sobre viagens, gastos e investigações em andamento contra a mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Farias, que é líder da bancada do PT, indicou que as respostas dos órgãos servirão como base para ações na Câmara dos Deputados para desgastar Michelle. “Cada requerimento contra Janja, nós vamos apresentar 2 contra Michelle Bolsonaro. A turma da rachadinha com cartão corporativo não tem moral. Vamo [sic] pra cima”, escreveu o deputado nas redes sociais.

Janja tem sido criticada por opositores por gastos em viagens ao exterior e por ter um gabinete informal no governo Lula mesmo sem ter um cargo na gestão federal. Como mostrou o Estadão, ela tem uma equipe com 12 assessores que até o final do ano passado tinha gastado R$ 1,2 milhão em viagens. A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República diz que servidores exercem funções fixadas em lei.

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O PL Mulher, que é comandado por Michelle Bolsonaro, disse em nota que o petista “requentou uma série de denúncias mentirosas” contra a ex-primeira-dama. “Isso constitui uma louca tentativa de fazer desviar os olhos da população dos recentes escândalos do governo petista, da alta dos preços dos alimentos e da gasolina, bem como das gafes e gastos da atual primeira-dama”, disse o órgão partidário.

Lindbergh questionou a Polícia Federal e a CGU se os órgãos abriram investigações sobre supostos desvios de recursos públicos durante o governo Bolsonaro com o objetivo de pagar despesas da ex-primeira-dama. Ele também entrou com uma representação criminal para o Ministério Público Federal investigar o caso.

Mensagens encontradas no celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, mostram pedidos de assessoras de Michelle para que ele fizesse depósitos em dinheiro vivo na conta da ex-primeira-dama e também realizasse saques para o pagamento das contas. A mulher de Jair Bolsonaro também utilizava o cartão de crédito de uma amiga, assessora parlamentar no Senado, para alguns gastos.

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O líder do PT na Câmara perguntou à Casa Civil, comanda por Rui Costa (PT), quantas viagens a ex-primeira-dama realizou durante o governo Bolsonaro, quanto custaram os voos e se eles foram pagos com dinheiro público, além das justificativas para os deslocamentos.

Lindbergh Farias também perguntou à pasta o que foi feito para seguir a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o programa Pátria Voluntária, criado pelo governo Bolsonaro e comandado por Michelle para incentivar o voluntariado no Brasil. O TCU constatou em uma auditoria finalizada em 2023 que não havia critérios objetivos para selecionar as instituições sociais que receberiam recursos do programa e sugeriu à pasta que dessa transparência à prestação de contas das entidades que foram beneficiadas.

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