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CHAMADA DE “NAZISTA”

Na foto, a deputada aparece vestida com uma camiseta estampada com uma mão de quatro dedos alvejada

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CUIABÁ

Divulgação

A deputada federal Julia Zanatta (PL-SC), disse em Plenário da Câmara federal nessa terça (21.03), ser vítima de cancelamento nas redes sociais, após ser chamada de nazista pela presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann.

Gleisi chamou Zanatta de nazista, após ela postar uma foto em suas redes sociais, com um fuzil em um clube de tiro de Blumenau (SC). Na foto, a deputada aparece vestida com uma camiseta estampada com uma mão de quatro dedos alvejada e na postagem disse: “Não podemos baixar a guarda. Infelizmente a situação não é fácil. Com Lula no poder, deixamos um sonho de liberdade para passar para uma defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas. Estamos agora falando em socorrer empregos e lutar por segurança jurídica!”

Segundo a deputada federal, após Gleise chama-la de nazista, ela sofreu ameaças. “Hoje venho aqui fazer uma fala, porque estive nos noticiários nos últimos dias e queria expressar o meu sentimento. Sinto-me violentada, sinto-me intimidada, sinto-me agredida e sinto que o livre exercício do meu mandato está ameaçado. Colegas Parlamentares, sedentos por opressão, em cada fala, em cada foto, em cada roupa que eu escolher vestir, buscam me perseguir, difamar, caluniar e, como fez a colega Deputada Gleisi Hoffmann, me chamar de nazista. Após a fala dela, fui vítima de um cancelamento que jamais imaginei. Desejaram bala perdida para a minha família em minhas redes sociais”.

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Conforme Julia Zanatta, “além de uma possível quebra de decoro por ofender outra Parlamentar, Gleisi violenta todos os catarinenses, que vêm constantemente sendo chamados de nazistas e fascistas”.

Para a deputada, arma serve para defender. “Armas, senhores que discordam de mim, entendam, servem para nos defender e não para agredir. E quem usá-las para agredir que seja punido. Queremos o direito de nos defender. Uma mulher, em Rio do Sul, após muitos boletins de ocorrência contra o ex-marido, resolveu comprar uma arma na PF. Um dia o ex-marido reapareceu com uma faca, ela se defendeu atirando contra o agressor e repelindo uma injusta ameaça, mas essa mulher não serve como exemplo para a Presidência Nacional do PT. Eu, uma jornalista, advogada e Deputada Federal, não sirvo como mulher para ela. Mas essa mulher não serve como exemplo para a Presidência Nacional do PT. Eu, uma jornalista, advogada e Deputada Federal não sirvo como mulher para ela. Para ela, eu posso ser humilhada, ameaçada e ter a minha voz calada porque não sirvo à agenda ideológica a que ela é submissa”, diz.

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Governo contratou banco suspeito de ligação com o PCC para operar em MT

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O governo de Mato Grosso contratou o BK instituição de Pagamento S/A, o BK Bank, para gerir cartões do programa MT Garante, voltado à transferência de renda para agricultores familiares. O dinheiro vem do Fundo de Apoio à Agricultura Familiar (FUNDAAF), operado pela empresa pública Desenvolve MT.

O contrato foi publicado na última segunda-feira (25.08) antes de ser desencadeada uma série de operações pela Polícia Federal, Ministério Público de São Paulo e Receita Federal, que é considerada a maior operação contra o crime organizado do país.

Segundo as investigações, a BK Instituição de Pagamento é amplamente utilizada pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), inclusive por usinas sucroalcooleiras e distribuidoras ligadas ao grupo, para ocultar a origem e destino de valores, utilizando “contas bolsões” que inibem o sistema antilavagem de capitais. Foram identificadas “procurações cruzadas”.

A informação fiscal de dentro da operação apontou a responsabilidade de indivíduos ligados à Reag Investimentos e e à Altinvest nas dinâmicas fraudulentas envolvendo fundos de investimentos e a BK Instituição de Pagamento.

O BK Bank foi contratado através do Edital 02/2025 da Desenvolve MT. O Governo estima gastar R$ 62 milhões com o programa de cartões de pagamento e a instituição financeira ganhará um percentual em cada transação, por oferecer a tecnologia para o serviço. A estimativa é de que receberá R$ 1,8 milhão, com uma taxa de 3,10%, 42% de desconto em relação ao valor previsto no edital (5,35%).

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O BK chegou a ser desclassificado na licitação por razões técnicas, mas apresentou recurso e conseguiu ser habilitado. Segundo a equipe técnica da licitação, a BK não conseguiu atender à Prova de Conceito. “A empresa não comprovou o atendimento integral aos requisitos do Plano de Aplicação da POC e na respectiva ficha de avaliação”, diz.

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Empresa foi reabilitada na licitação

A partir de então, entra em cena a irmã do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), Caroline Manoela Brunini Moumer Gonçalves, assessora jurídica da Desenvolve MT, e uma das responsáveis por reabilitar o BK Bank. Em documento assinado por ela e outras quatro pessoas constatou-se que a BK poderia ser habilitada.

“Observa-se que a empresa BK Instituição de Pagamento S.A. demonstrou pleno conhecimento das exigências estabelecidas para a Prova de Conceito, apresentando, durante sua demonstração, justificativas quanto à execução de determinados itens, os quais poderão ser ajustados conforme as necessidades operacionais do objeto”, diz a decisão que reformou a primeira decisão para inabilitar a empresa.

Operação Carbono Oculto

A Receita Federal e órgãos parceiros deflagraram, na quinta-feira (28.08), a Operação Carbono Oculto, tratada como a maior operação contra o crime organizado da história do país em termos de cooperação institucional e amplitude.

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O objetivo da ação é desmantelar esquema de fraudes e de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. Estão na mira da investigação vários elos da cadeia de combustíveis controlados pelo crime organizado, desde a importação, produção, distribuição e comercialização ao consumidor final até os elos finais de ocultação e blindagem do patrimônio, via fintechs e fundos de investimentos.

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Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em cerca de 350 alvos – pessoas físicas e jurídicas – localizados em oito estados: Mato Grosso, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) também ingressou com ações judiciais cíveis de bloqueio de mais de R$ 1 bilhão em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos, para a garantia do crédito tributário.

O que diz o Governo

A reportagem tentou contato com o Governo para ouvir manifestação sobre o caso, mas não obteve resposta. A reportagem não conseguiu contato com a irmã do prefeito de Cuiabá, também citada no texto. O espaço segue aberto.

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