PROPOSTA DE RETALUDAMENTO
Mendes disse que vai manter proposta de "retaludamento", considerava mais danosa
DINAMITE
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), recusa considerar a análise de especialistas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que desqualificou a proposta de retaludamento como solução para os desmoronamentos do Portão do Inferno, na MT-251, localizada no município de Chapada dos Guimarães (a 70 km de Cuiabá). O retaludamento consiste na retirada do maciço rochoso na curva do Portão do Inferno.
O estudo encomendado pela Prefeitura de Chapada dos Guimarães recomenda a construção de um viaduto.
“Eu tive acesso e não será considerado estudo e opiniões. Todo mundo pode apresentar um. O governo também contratou seu estudo, também passou para seus técnicos, profissionais e tomou a decisão, licitou uma obra, contratou”, destacou Mendes em entrevista à imprensa nessa terça-feira (26.06).
Conforme o estudo, o desmonte de rocha é a opção com maior impacto ambiental, levando mudanças na paisagem, na hidrogeologia da área, além de representar a remobilização de uma quantidade elevada de material rochoso.
“O desmonte também é uma opção com impacto social significativo, com alta possibilidade de fechamento da via, e ampliação da crise econômica e social causada pela queda de visitantes. As incertezas geológicas apresentadas, indicam que o valor proposto de 29 milhões para a obra, pode estar subrepresentado. Desta forma, a opção do retaludamento pode representar uma alternativa ruim do ponto de vista ambiental, social e até mesmo econômico”, diz trecho do relatório.
Início das Obras
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) contratou a empresa Lotufo Engenharia e Construções Ltda, com sede em Cuiabá, por um valor global de R$ 29.582.403,57, para execução da obra. A proposta do retaludamento do paredão do Portão do Inferno já obteve a licença do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo parque, mas o início das obras ainda depende da licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
DINAMITE
O que acontece após o Supremo manter a prisão preventiva de Bolsonaro?
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada após violação da tornozeleira eletrônica. O julgamento extraordinário foi convocado nesta segunda-feira, 24, no plenário virtual da Primeira Turma do STF.
O último voto foi o ministra Cármen Lúcia. Além dela, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram para confirmar prisão preventiva. O placar terminou em 4 a 0.
O que acontece agora?
Bolsonaro deve continuar preso cautelarmente até o final dos recursos na ação penal da trama golpista, em que foi condenado a 27 anos e 3 meses. Quando o processo da tentativa de golpe chegar ao fim, o que deve acontecer nos próximos dias, a prisão preventiva será substituída pela execução da pena, ou seja, o ex-presidente não deve voltar para casa durante o processamento dos recursos e tende a permanecer preso em regime fechado para começar a cumprir a condenação.
Ao decretar a prisão, Moraes considerou que Bolsonaro violou o equipamento porque pretendia fugir. O ex-presidente está detido em uma sala de Estado na sede da Polícia Federal em Brasília. O espaço de 12 metros quadrados, com televisão e frigobar, é reservado a autoridades.
O que diz a defesa de Bolsonaro
A defesa do ex-presidente defendeu, em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, mesmo queimando a tornozeleira, Jair Bolsonaro não retirou o equipamento. Além disso, reforçou o que havia sido dito pelo ex-presidente em audiência de custódia, apontando “efeitos colaterais em razão das diferentes medicações prescritas”. Segundo a defesa, isso levou a “pensamentos persecutórios e distantes da realidade”.
Para os advogados de Bolsonaro, Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Tesser, o ex-presidente não tentou fugir: “Nada, na ação descrita nos documentos produzidos pela SEAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), narra uma tentativa de fuga ou de desligamento da tornozeleira eletrônica. Muito pelo contrário, expõe um comportamento ilógico e que pode ser explicado pelo possível quadro de confusão mental causado pelos medicamentos ingeridos por Bolsonaro, sua idade avançada e o estresse a que está inequivocamente submetido”, afirmam os advogados.
-
POLÍCIA6 dias atrásServidor da Unemat, filho de procuradora é assassinado com tiro no olho
-
POLÍTICA MT6 dias atrásApós reação da Câmara, Flávia Moretti restabelece chamamento público para contratar OS
-
POLÍCIA6 dias atrásHomem que arrancou coração da tia comete novo crime e volta a ser preso
-
POLÍTICA MT5 dias atrásALMT aprova reajuste de 6,8% para servidores do judiciário em meio a tensão com o governo
-
CIDADES4 dias atrásVeículo da comitiva de Pivetta derrapa e fica pendurado em ponte no Norte de MT
-
POLÍTICA MT4 dias atrásIgrejas e líderes religiosos entram no foco de investigação sobre repasses suspeitos
-
POLÍCIA4 dias atrásCorpo é encontrado às margens de estrada de MT enrolado em lençol
-
POLÍTICA MT6 dias atrásTCE determina ampliação da transparência e revisão da Dívida Ativa do Estado



