PRESO DUAS VEZES
Segundo advogado de defesa, o rapaz se dispôs a arcar com os danos causados à vítima
POLÍCIA
O jovem de 22 anos, identificado como Lucas Vinicius Rocha Guerra, que atropelou e arrastou uma motociclista por 300 metros com uma caminhonete Hilux, na avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, é residente do município de Curitiba, no Paraná, e se envolveu no acidente no momento em que estava de passagem pela Capital para visitar a mãe. A informação foi repassada ao Leiagora pelo advogado de defesa do rapaz.
À reportagem, o jurista destacou que a mãe do rapaz é residente do município de Nova Canaã do Norte (684 km de Cuiabá) e, que o jovem se dispôs a arcar com todos os danos causados à vítima em decorrência do acidente.
Na ocasião, o advogado ainda afastou a narrativa de omissão de socorro e reforçou o argumento relatado pelo jovem no boletim de ocorrência, de que ele estaria sendo perseguido no momento em que atingiu a motociclista. Segundo ele, Lucas teria, inclusive, procurado a polícia por conta própria logo após o acidente.
“Não foi bem uma omissão de socorro, ele estava fugindo e acabou atropelando a vítima. Na mesma hora ele correu pra delegacia, ele mesmo acionou a polícia. Ele disse que estava sendo perseguido e que tinha sido vítima de uma tentativa de assalto, mas não ficou nada confirmado”, disse ao Leiagora.
Ao justificar as duas prisões na mesma noite, a defesa contestou as informações registradas pela Polícia Militar e garantiu que a caminhonete utilizada pelo rapaz não sido movida apreendida durante a primeira autuação.
“A caminhonete não chegou a ser apreendida, ele nem chegou a precisar pagar fiança, primeiro porque ele procurou à polícia, não ficou como se ele tivesse omitido socorro. Ele procurou um advogado, a vítima não havia falecido, estava no hospital, os familiares da jovem chegaram a comparecer na delegacia, e ele se comprometeu a prestar todo suporte à vítima, ele se dispôs a não deixá-la na mão, estamos apenas aguardando o laudo médico dela”, reiterou.
O caso
Imagens de câmera de segurança registraram o momento me que o acidente aconteceu, na noite de terça-feira (2). Emily Vitoria de Souza Silva, de 23 anos, estava parada no semáforo em decorrência do sinal vermelho e quando foi atingida.
Na ocasião, ao tentar fugir do local, o rapaz ainda bateu contra outros dois carros.
Em relato à polícia, Lucas informou que vinha do município de Jaciara (146 km de Cuiabá) e estava sendo seguido no momento em que bateu contra a motocicleta.
No mesmo dia, horas depois, o rapaz foi preso novamente por direção perigosa. Em posse da mesma caminhonete, o jovem foi abordado pela polícia nas proximidades da Igreja do Rosário e São Benedito, na Capital.
POLÍCIA
Após 13 anos, pedreiro suspeito de matar Maiana Mariano é preso em Cuiabá
Um pedreiro de 41 anos foi preso nessa sexta-feira (19) pela Gerência Estadual de Polinter e Capturas, da Polícia Civil, por suspeita de participação no homicídio da jovem Maiana Mariano Vilela, ocorrido em dezembro de 2011, na Capital.
Segundo a Polícia Civil, o homem estava foragido e teve o mandado de prisão cumprido no bairro Barreiro Branco, em Cuiabá. A ordem judicial foi expedida pela 2° Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande.
Reprodução
Maiana Vilela foi morta por asfixia em uma chácara no bairro Altos da Glória, na Capital
Maiana Mariano foi morta aos 16 anos por asfixia, em uma chácara do bairro Altos da Glória, em Cuiabá, em dezembro de 2011. O crime foi cometido por Carlos Alexandre da Silva Nunes e Paulo Ferreira Martins, a mando do empresário Rogério da Silva Amorim, que mantinha um relacionamento com a jovem.
Consta na denúncia do Ministério Público, que o mandante contratou Paulo para cometer o homicídio mediante o pagamento de R$ 5 mil.
Esse, por sua vez, procurou Carlos Alexandre, a quem propôs a parceria na prática do crime com a promessa de repassar a quantia de R$ 2,5 mil, oportunidade em que recebeu o adiantamento de R$ 1 mil.
Após o crime, segundo o MPE, os réus Paulo e Carlos Alexandre colocaram o corpo da vítima no assoalho do veículo Fiat Uno, entre os bancos dianteiro e traseiro.
Segundo a denúncia, para esconder o corpo da adolescente, a dupla jogou sobre ele umas peças de roupa e foram ao encontro de Rogério, na sua empresa, a fim de informar que o homicídio estava consumado e receber o restante do pagamento.
Rogério da Silva Amorim e Paulo Ferreira Martins foram condenados em 2016 pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já Carlos Alexandre da Silva foi condenado a pena de ocultação de cadáver.
O crime
No dia do crime, Rogério pediu que Maiana fosse até o local entregar dinheiro ao chacareiro. Ao chegar lá, a vítima foi rendida pelos executores, que anunciaram um assalto. Ela foi asfixiada com um pedaço de pano e o corpo abandonado em um matagal. Os restos mortais da adolescente foram encontrados no dia 25 de maio de 2012, cinco meses após o crime, na região da Ponte de Ferro.
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