PRIMEIRO BIMESTRE
Dentre os cinco produtos mais vendidos pelo Estado neste ano, a soja continua na 1ª posição com US$ 1,8 bilhão negociado, seguido do algodão, com US$ 520 milhões
ECONOMIA
Mato Grosso está em destaque no mercado internacional neste primeiro bimestre de 2022, com uma expansão de 55,4% no volume de exportações, em compração ao mesmo período de 2021. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que as commodities enviadas para outros países somaram US$ 3,8 bilhões, entre janeiro e fevereiro, enquanto no mesmo período de 2021 o valor somou US$ 2,4 bilhões.
Dentre os cinco produtos mais vendidos pelo Estado neste ano, a soja continua na 1ª posição com US$ 1,8 bilhão negociado. Seguido do algodão, com US$ 520 milhões; milho com US$ 495 milhões; tortas e outros resíduos extraídos do óleo de soja com US$ 442 milhões; e carnes bovinas, com US$ 318 milhões.
No primeiro bimestre do ano passado, a comercialização de soja foi de US$ 771 milhões; o algodão chegou a US$ 570 milhões; o milho US$ 390 milhões; tortas e outros resíduos extraídos do óleo de soja US$ 377 milhões; e carnes bovinas US$ 189 milhões.
Os produtos mais demandados pelo mercado externo são a soja, algodão, tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja, milho, óleo de soja, carne bovina, madeira entre outros.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, os resultados obtidos pelo Estado demonstram a confiança de outros países na agropecuária que é produzida com excelência e sustentabilidade.
“Cada vez mais países se interessam pelos produtos mato-grossenses, os números comprovam isso ano a ano. Produzimos commodities que são referência em qualidade e ao mesmo tempo preservamos o meio ambiente. Essa é uma das questões mais requisitadas pelo mercado consumidor internacional, conciliar produtividade à sustentabilidade e nós temos esse know-how”.
Maiores compradores de MT
Atualmente Mato Grosso exporta para 108 países. Neste bimestre, a China liderou o ranking dos maiores compradores dos produtos, com a cifra de US$ 1,4 bilhão; na segunda posição ficou a Indonésia, com US$ 190 milhões; em terceiro lugar apareceu o Vietnã com US$ 184 milhões; na sequência a Tailândia, com US$ 179 milhões, e a Espanha, com US$ 168 milhões.
No ano de 2021, as exportações foram de US$ 858 milhões para China; US$ 225 milhões para a Indonésia; US$ 122 milhões para o Vietnã; US$ 118 milhões para o Egito e US$ 114 milhões para a Turquia.
Saldo positivo
Em todo o ano de 2021, Mato Grosso exportou US$ 21,6 bilhões em produtos, contra US$ 18,2 bilhões de dólares comercializados no ano anterior, um resultado 18,8% a mais que 2020. As exportações brasileiras alcançaram US$ 280,8 bilhões no ano passado, enquanto que 2020 acumularam saldo de US$ 209,1 bilhões, ou seja, um incremento de 34%.
ECONOMIA
Governo sanciona PL relatado por Jayme que facilita decisão sobre aposentadoria
O presidente Lula sancionou, sem vetos, o projeto de lei que permite a participantes e assistidos de plano de previdência complementar optar pelo regime de tributação na ocasião da obtenção do benefício ou do resgate dos valores acumulados. De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), a matéria foi relatada pelo senador Jayme Campos (União-MT) na Comissão de Assuntos Sociais.
Agora, pela lei 14803/2024 os beneficiários dos planos passam a ter melhores condições de optar em relação à escolha pelo regime progressivo ou regressivo de tributação de sua renda previdenciária. A legislação de 2004 determinava que o prazo para opção era até o mês seguinte ao ingresso do usuário no plano.
“Trata-se de uma importante, aperfeiçoa e melhora a legislação no momento em que abrange milhões de brasileiros, sobretudo nessa questão fundamental, que é o momento de estruturar sua previdência social” – frisou Jayme Campos.
Jayme Campos lembrou que decidir o regime de tributação a ser aplicado em um plano de previdência específico, exigia que o cidadão analisasse uma série de “sofisticadas variáveis técnicas”, e contemplar diversos condicionantes de ordem pessoal, vinculados a seu perfil, sua situação familiar e orçamentária e seus objetivos de curto e longo prazo. Por isso, enalteceu a decisão do Senado e a sensibilidade do Governo.
Ele ressaltou ainda que era latente o prejuízo que a regra então vigente causava pela inflexibilidade quanto à escolha do regime de tributação. Jayme citou o exemplo dos que, em face de uma situação emergencial, se via compelido a resgatar o montante dos recursos acumulados em seu plano de previdência, com o ônus de ter que pagar muito mais imposto do que pagaria se lhe fosse permitido optar, na ocasião, pelo regime de tributação.
“Agora, felizmente, isso mudou” – disse, ao cumprimentar o senador Paulo Paim pela iniciativa.
Fonte: Nacional
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